sábado, 27 de fevereiro de 2010

HIENAS TRAVESTIDAS DE OVELHAS

Conhecem aquela história de lobos vestidos de cordeiros? Existe outra, ainda mais cruel, são as das hienas travestidas de ovelhas. Podemos traduzi-las assim: Grandes empresas ou grandes projetos (mineradoras, empresas plantadoras de eucaliptos, de soja, de cana de acuçar, hidrelétricas, etc) chegam em comunidade previamente escolhidas, principalmente rurais com o discurso já pronto e bem articulado e muito bem elaborado, mas sempre o mesmo discurso, de que, aquele determinado projeto que elas representam e trazem para aquela determinada região, trará progresso, benefícios, empregos, desenvolvimento.

E como muitos políticos, prometem justamente aquilo que devido a omissão e a falta de responsabilidade do poder público é carente naquela região; geração de empregos (e geralmente prometem muito), construção de hospitais, estradas, colégios. Com estes investimentos elas tentam iludir as comunidades para que estas aceitem o empreendimento. Em todo caso, quando estas estratégias não funcionam, apela-se para a velha e tradicional forma do uso da força, da violência física, da expulsão por meio de recursos econômicos, políticos e jurídicos.

Estes empreendimentos usam todos os instrumentos de comunicação, a exemplo de rádios, jornais, sites, TVs, publicações para fazer propagandas dos seus projetos, sempre os apresentando como a "oitava maravilha do mundo" como se estes empreendimentos fossem a "salvação da pátria" ou a única saída para resolver a situação de crise vivenciada naquela região. Mas a estratégia mais nova que vem sendo utilizada por elas são os patrocínios a eventos e festas nas comunidades.

Na maioria dos casos é formada uma aliança entre as autoridades municipais e as elites locais para que o empreendimento se instale. Há uma expectativa de corretores de imóveis, pequenos comerciantes e empreiteiras de ganharem dinheiro com o empreendimento.

Aqui na nossa região(sul da Bahia) esta estratégia é facilmente identificada pela prática da Empresa Bahia de Mineração - BAMIN. Que chegou a nossa região já patrocinando campeonato de surf, Corrida da Costa do Cacau, é um dos patrocinadores do time do Colo-Colo, tem uma enorme propaganda nas TVs falando da defesa ao meio ambiente, geração de empregos.

Todo este bombardeio gera expectativas na população, e sempre divide opiniões. Por um lado, os que acreditam em todas as propostas da empresa e nas promessas, principalmente na de geração de empregos, "progresso", riquezas e "desenvolvimento", por outro lado, os que cansados de promessas, e conhecedores de outras situações já vivenciadas a partir da prática da empresa (ver parágrafo mais abaixo), acreditam que a empresa se aproxima com um único propósito de apropria-se, e explorar dos recursos naturais e humanos locais, gerar lucro para si, produzir para o mercado externo, deixando danos para a comunidade local. (Ver manifesto dos movimentos populares da região contra a prática da BAMIN - Clique aqui).

O que muito gente não sabe, e, é claro que a empresa não vai divulgar isto, e muito menos os seus aliados (TVS, Jornais, Políticos, etc). A Empresa Bahia Mineração (BAMIN) chegou a algum tempo ao sudoeste baiano com estas mesmas promessas: geração de empregos e riquezas na exploração da reserva de minérios de ferro nos solos dos municípios de Caetité e Pindaí. No entanto as atividades do empreendimento, causou enorme destruição ambiental nesta região. Ver noticias sobre a atual situação.. clique aqui 

A BAMIN é uma empresa com 100% do seu capital estrangeiro pertencente na atualidade a dois grandes grupos: a Zamin Ferrous, que pertence ao investidor indiano Pramod Agarwal e ao grupo Eurasian Natural Resources Corporation - ENRC, empresa com ações listadas na bolsa de valores de Londres, sediada no Cazaquistão e 6ª maior exportadora de minério de ferro do mundo.

Um outro fator importante a ser refletido é que a implantação da empresa, não diferente de outros locais atrairá para região um expressivo número de pessoas em busca dos prometidos empregos, o que por sua vez ocasionará um aumento populacional e com ele os problemas sociais em municípios (Itabuna, Ilhéus, Urucuça) que já vivem em situações precárias de saúde, educação e principalmente de abastecimento de água.

Portanto amigos muito cuidado com as Hienas travestidas de Ovelhas prometendo, enganando, boazinhas "ajudando a todos e a todas". Aqui na região as Hienas andam em bando e podem ser chamadas de BAMIN, VERACEL, BUENO,RENOVA ENERGIA, PROJETO INTERMODAL.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Que tal colocar o Big Brother 10 no paredão, e elimina-lo de sua vida?



Vamos fazer um teste com nossos amigos perguntando quais temas foram capa dos principais jornais e, se eles souberem responder, vamos dar-lhes os parabéns, agora se eles não souberem, vamos nos sentar e chorar; e por favor, se ao invés disso eles souberem quem está no paredão, quem foi eliminado, quem venceu a prova disso, quem venceu a prova daquilo, ai a coisa será ainda pior, com certeza chora não resolverá a nossa triste situação..

Precisamos aprender a conhecer nossos deveres para depois falarmos em direitos. Outro dia num encontro ouvi uma pessoa falar que os impostos surgiram da década de 30 para cá… Mas espero que essa mesma pessoa esteja se divertindo e que ela tenha falado aquilo na brincadeira.

Enquanto as pessoas se preocuparem com o que o padrão Globo de televisão e demais mídias colocam no ar, o Brasil continuará sendo esse paraíso fiscal, onde as conduções continuarão subindo, a vioilência aumentando, os hospitais públicos continuarão precários e mais, continuaremos sendo tachados de vagabundos pelos nossos próprios políticos e com certeza continuaremos sendo vítimas de alienação.

O que me interessa se fulano é falso? O que me importa se beltrano gosta da fulana, que traiu cicrano que errou com beltrana? Eu quero mais é que o Big Brother Brasil 10 seja eliminado de vez das telas e a partir daí o povo aprender que a política de Júlio César (Pão e Circo) não tem nada a ver, pelo menos não aqui no Brasil. Tomara que não tenha mesmo.

Denilson Cardoso de Araújo, serventuário de Justiça do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já comentava sobre o BBB 8. (http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=12213)

O que defendo, então? Censura? Claro que não! Defendo e clamo pela responsabilidade de governo e emissoras de TV, para que cumpram a Constituição. Se dão o veneno, que dêem o antídoto! E o antídoto para o BBB não é a Favorita, convenhamos. O antídoto está lá, na Constituição: educação, cultura, regionalização, valores! Essa história de "dar ao público o que ele quer" é conversa de publicitário. O que o público quer não é o que dá mais ibope. O que o público quer é o que a Constituição definiu. Se você começar a exibir execuções reais pela TV, haverá público. Para pornografia também. Até para as coisas indizíveis, público haverá. Não faz muito tempo, antes da mancada do Gugu com a falsa entrevista com atores disfarçados de líderes do PCC, a disputa Faustão x Gugu era um lixo. E a audiência, ávida, atrás da baixaria maior.

A Constituição não admite a baixaria. Pelo menos não num veículo de utilidade pública, que deve ser usado para o bem comum e para cumprimento dos objetivos do Estado brasileiro.

Logo, concluindo, o Big Brother, ao divulgar a ética da exclusão, ao privilegiar a mulher-objeto, ao indicar que "pelo jogo" vale tudo, ao ajudar a alimentar a alienação da população com a sedução da ilusória participação telefônica, não ajuda, nesta quadra perigosa da vida nacional, não ajuda na formação de um povo consciente e cidadão. Com o histórico de formação do povo brasileiro, de consolidação do sincretismo de tantas hipocrisias, de edificação do "jeitinho" como modo de sobrevivência, estimular a alienação e incentivar a secundarização da boa fé, o "bom-mocismo" de circunstância, parece ser jogar pólvora no incêndio. Com o carvão que resulta, se escreve num retalho de Constituição que sobra do fogo: -Uma nação alienada, big-brotherizada, não sustenta um Estado de Direito.




Talvez o cordel do companheiro Wescley Calaça expresse melhor este nosso pensamento.
Clique o  link abaixo e o  reflita:
http://haroldoheleno.blogspot.com/

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010

A Paróquia Santa Rita de Cássia/ Itabuna - Bahia, abre hoje a noite (17/02) ás 19:00hs, a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica, com o tema "Fraternidade e Economia" e o lema: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24). O tema e o lema foram escolhidos no ano passado depois de muitas reuniões e pesquisas.

“A Campanha da Fraternidade 2010 (Ecumênica), visa a fortalecer os laços de fraternidade e de cooperação do povo cristão a serviço da transformação da sociedade brasileira para que seja mais justa e solidária”. A afirmação é do presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), pastor luterano Carlos Möller.

O objetivo geral da Campanha é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão". Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz. A Campanha vai nos ajudar a reconhecer nossa omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural.

O Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, nos diz que no Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida (Texto-base, p.47). O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.

O Texto-Base da Campanha deve ser um instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas do desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo. Precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; garantir o acesso à água e continuar a luta pela Reforma Agrária.








quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

HAITI E COPENHAGUE

Em tempo que o Brasil vivencia uma enorme distorção de clima e situações ambientais,‭ ‬chuvas torrenciais no sul,‭ ‬calor excessivo no nordeste.‭ ‬Destruição,‭ ‬mortes,‭ ‬sofrimento.‭ ‬Talvez alguns ainda lembrem da recente discussão mundial na cidade de Copenhague na Dinamarca,‭ ‬onde os‭ "‬Donos do Mundo‭" ‬diziam estarem discutindo e procurando soluções para este fenômenos que vem acontecendo.‭ ‬Não sei de todos lembram do resultado da Conferência ‭(‬mas podem rever aqui mesmo - clique aqui‭)‬. 


Um artigo do Padre Alfredo J,‭ ‬Gonçalves, CS,‭ ‬publicado pelo site do Grito Nacional,‭ ‬nos dá a dimensão do ‭ ‬que vem ocorrendo no nosso planeta.‭ ‬Paremos e façamos uma profunda reflexão sobre o assunto e ‭ ‬muito mais importante,‭ ‬o que estamos fazendo‭?‬ De que lado você está‭? ‬

HAITI E COPENHAGUE

Pe. Alfredo J. Gonçalves - CS
Os fenômenos se repetem e se multiplicam com uma força cada vez mais devastadora: inundações, furacões, tempestades avassaladoras, terremotos, frio e calor extremos, chuvas em excesso, nevascas, deslizamentos de terra... São ocorrências que, nas últimas décadas, ganham páginas e páginas dos jornais e espaço na mídia em geral. “O mundo está dos avessos”, diria o povo; “sinais dos tempos”, diria a teologia de inspiração cristã. Cabe a pergunta: trata-se de catástrofes naturais ou de reações violentas da natureza à ação humana igualmente violenta sobre ela?

O fato é que as vítimas contam-se aos milhares e milhões. Mortos, feridos, mutilados, desabrigados, famílias e casas reduzidas a escombros, cidades e campos devastados, países inteiros tomados pelo sofrimento. Na mesma proporção das catástrofes, aumentam também os chamados “refugiados climáticos”, um novo rosto cada vez mais presente e numeroso no campo da mobilidade humana. Sós, perdidos e sem pátria, para onde fugir? Onde se refugiar?

No momento é o Haiti que se encontra conflagrado pelo terremoto ocorrido no dia 12 de janeiro pp. Felizmente a solidariedade mundial, realizada por pessoas, entidades e nações, volta o olhar para esse pequeno e pobre país do Caribe. Como manter de pé a dignidade humana de cada um de seus habitantes? Como resgatar a memória histórica de luta e resistência de seu povo? Como reconstruir o país, antes tão frágil e agora praticamente devastado?

Vale aqui sublinhar o gesto da Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e que, apesar da dor, da perda e da separação dolorosas, colheu uma morte gloriosa, em plena fronteira de sua incansável campanha, mártir da solidariedade para com os pobres. O martírio em Porto Príncipe, capital do país mais pobre das Américas, lhe confere, sem dúvida, uma coroa de amor e doação que salvou a vida de milhares de crianças pelo Brasil e outros países do mundo.

Os gestos, porém, devem acompanhar a grandeza das catástrofes. E aqui é fundamental o papel das agências, das autoridades, dos religiosos, dos cientistas e dos políticos nacionais e internacionais. A ONU, o FMI, o G8 ou G20, os fóruns econômicos e sociais, e outras instâncias do gênero, necessitam com urgência repensar o modelo sócio-econômico e político de exploração dos recursos naturais. É loucura exigir da terra um ritmo que ela não tem capacidade de suportar, afirmam hoje estudiosos do meio ambiente, filósofos, movimentos ecológicos e até a população nas ruas. A herança do iluminismo racional e da Revolução Industrial e Tecnológica desencadeou uma trajetória sob todos os aspectos irracional. Trajetória egoística, marcada pelo individualismo exacerbado da filosofia neoliberal, que pensa apenas no conforto máximo da geração atual.

Claro que não podemos, sem mais, atribuir o tremor de terra do Haiti à política econômica. As coisas não são tão simples e mecânicas. Mas permanece de pé o fato de que é ilícito, imoral e ilegítimo devastar o planeta para garantir o padrão de vida das minorias ricas e privilegiadas, em detrimento das maiorias marginais. Estas acabam vivendo em condições tão precárias que qualquer tipo de catástrofe ganha proporções bem mais trágicas e avassaladoras. Os abalos sísmicos podem ser inevitáveis, mas suas conseqüências poderiam ser melhor controladas, se a nação atingida dispusesse dos serviços minimamente indispensáveis.

Daí que as catástrofes se tornam, ao mesmo tempo, climáticas, políticas, econômicas, culturais e sociais. Tendem sempre a dizimar os setores mais desfavorecidos, abandonados e indefesos da população. Nesta perspectiva, riqueza e pobreza constituem não dois estágios de desenvolvimento, mas duas faces da mesma moeda. Uma é fonte e causa da outra. O acúmulo de um lado se dá à custa da miséria do outro.

O círculo vicioso do produtivismo e consumismo, do crescimento a qualquer preço, bem como o cassino mundial da especulação financeira, devem ser combatidos com todas as forças. A paranóia do crescimento como panacéia para todos os males deve ser substituída, de um lado, por uma política ampla e internacional de melhor distribuição da renda e dos benefícios do progresso. De outro lado, torna-se urgente desenvolver uma convivência justa, solidária e sustentável com o planeta e com todas as formas de vida, a biodiversidade. Só assim, populações como as do Haiti, de vários países caribenhos, africanos, asiáticos e latino-americanos estariam protegidos contra o furor mortífero de determinadas tragédias. É neste sentido que não é exagero estabelecer uma ligação, embora complexa, entre Haiti e Copenhague.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

INCLUSÃO DIGITAL EM ALTA NA PARÓQUIA SANTA RITA

A Paróquia Santa Rita de Cássia dá mais um passo na construção da Cidadania ao conceder através da mãos do Frei José Raimundo e do Gestor e Monitor do Centro Digital de Cidadania, Grégore Adônis certificados de conclusão á 35 alunos, no último dia 07 de fevereiro ás 19:00 horas em missa solene. Estes formaram a primeira turma do Curso de Informática Básica em Software Livre do Centro Digital de Cidadania (CDC). 

Esta turma foi composta por alunos de 10 a 70 anos, que tiveram as suas primeiras aulas ainda no mês de outubro de 2009, logo após a inauguração do CDC no IV Mutirão da Cidadania da Paróquia. Mostrando que o conhecimento em informática não pode ser restrito a uma faixa ou grupo etário. Muitos alunos tiveram o contato inicial com computadores somente neste curso e já se sentem incluídos neste novo mundo digital.

O Curso de Informática Básica em Software Livre, com carga horária de 40 horas, ofereceu aos concluintes conhecimentos básicos em Informática, apresentou os softwares livres (gratuitos) disponíveis, mostrando que não há a necessidade em utilizar produtos piratas, contribuindo para o processo de democratização do conhecimento, gerando cidadania e inclusão na comunidade abrangida pela Paróquia Santa Rita de Cássia.

Vale lembrar que este projeto é uma parceria da Casa de Santa Rita de Cássia com o governo do Estado da Bahia, mas é mantido com a cooperação da própria comunidade através da doação do material plástico para reciclagem. Todas as despesas hoje existentes são garantidas pela conscientização de paroquianos e não paroquianos que se preocupam com o meio ambiente e colaboram com a coleta do material plástico. Só uma pergunta aos paroquianos de Santa Rita: Você esta contribuindo para transformar lixo em cidadania?

As matrículas para a próxima turma estarão abertas nos dias 24 e 25 de Fevereiro das 08h às 12h e das 14h às 17h, na secretária da Paróquia. É bom lembrar que devido à grande procura na turma passada não deixem para a última hora, pois há uma limitação no número de alunos.



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PARÓQUIA REALIZA OFICINA DE PLANEJAMENTO

Paróquia Santa Rita de Cássia na Diocese de Itabuna, no sul da Bahia realizou nos dias 06 e 07 de fevereiro do ano em curso sua Oficina de Planejamento. O evento foi realizado no salão da referida Paróquia e contou com a presença de 45 agentes de pastorais e foi assessorada pelo coordenador de pastoral Haroldo Heleno.

A Oficina de Planejamento teve como principais objetivos: Aprimorar o esforço conjunto da Paróquia para o fortalecimento do processo de Evangelização; Contribuir no desenvolvimento dos vários procedimentos relacionados ao fortalecimento paroquial; Empoderar as lideranças e os grupos de atuação paroquial de instrumentais que facilitem e melhorem suas atuações; Qualificar e disponibilizar para as lideranças paroquiais instrumentos que fortaleçam a caminhada Evangelizadora nos seus campos de atividades.

O assessor trabalhou e apresentou a metodologia do PMA - (Planejar - Monitorar - Avaliar) e a importância de um bom planejamento. Destacou que O PLANEJAMENTO nos ajuda a definir onde desejamos atuar. O que desejamos alcançar/mudar. Como e quem vai atuar no processo de realização. Quais as ações serão desenvolvidas e de que modo e com quais condições tudo isto será realizado.

Destacou também que o planejamento esta inserido dentro de um PROJETO, e que este Projeto é composto por alguns elementos:

- COMPREENSÃO da realidade local onde se pretende atuar. É o que chamamos de diagnóstico;

- VONTADE (a missão) e VOCAÇÃO (a especificidade) de produzir mudanças;

- DEFINIÇÃO dos objetivos a serem alcançados;

- ANALISE das condições e possibilidades existentes para o trabalho;

- PLANO DE AÇÃO, ou seja, saber o que vai ser feito.

- MECANISMO DE OBSERAVÇÃO (monitoramento) e AVALIAÇÃO da atuação, dos resultados e do impacto alcançados.

Esse conjunto de requisitos que convencionalmente compõe o PROJETO se apresenta distribuído em três fases: PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO -(PMA).

Primeiro se delimitou claramente os problemas que deveriam ser enfrentados e retomamos as nossas Prioridades assumidas em nossa Assembléia Paroquial (Formação - Família - Vocação e Ministérios - Juventude - Comunidades e o Acolhimento) Eles deram origem a construção de um PLANO DE AÇÃO INTEGRADO, levando em conta as especificidades dos Grupos, Pastorais, Movimentos e Comunidades existente em nossa Paróquia.

Ao final da oficina todos puderam construir um Planejamento com seu respectivo PLANO DE AÇÃO. Definindo o OBJETIVO GERAL, os OBJETIVOS ESPECIFICOS, os INDICADORES e construindo o seu CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.


 
Na missa das 19:00 horas do dia 07 de fevereiro estes PLANEJAMENTOS foram entregues de forma solene, gerando assim um sinal de PASTORAL ORGÂNICA na Paróquia.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

É PRECISO SE RENOVAR - APRENDAMOS COM AS ÁGUIAS

Após merecidas férias estamos de volta ao batente.‭ ‬Com novidades em nosso blog,‭ ‬a partir deste mês de fevereiro estaremos publicando uma vez por mês pequenas histórias extraídas do livro‭ “‬O que podemos aprender‭ ‬com os gansos‭” ‬de autoria de Alexandre Rangel.‭ ‬Serão sempre lições‭ ‬de cooperação,‭ ‬liderança e motivação visando nos ajudar na qualidade de nossas vidas. Chamamos a atenção do que nos diz o autor na sua publicação: de como devemos explorar ou refletir sobre cada uma destas histórias‭ ‬que são das mais diversas origens e de diferentes fontes.‭ ‬São múltiplos os ensinamentos que podemos extrair de cada uma delas.‭ ‬O leitor não deve se prender como única a perspectiva do ensinamento comentado.‭ ‬Com reflexão e criatividade,‭ ‬muitos outros ensinamentos poderão ser extraídos de uma mesma história.‭ É bom lembrar também que muitas destas histórias são lendas, ou pequenas histórias com o intuito de ajudar as pessoas a compreenderem determindas necesssidades na sua caminhada terrestre. A história escolhida para este mês é sobre a necessidade de renovação.

‭"A águia é a ave de maior longevidade. Chega a viver setenta anos. Mas para alcançar essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma serie e difícil decisão.

‭Com quarenta anos de vida, ela já está com as unhas compridas e flexíveis e não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando para o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em razão da grossura das penas. Voar torna-se muito difícil.

‭Só restam à águia duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher a um ninho próximo de um paredão. Após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico no paredão até conseguir fazer o bico cair. Depois disso , espera nascer um novo bico, como qual vai depois arrancar as unhas . Quando as novas unhas começam a nascer, a águia passa a arrancar as velhas penas. E só passados cinco meses a ave sai para seu famoso vôo de renovação e para viver mais trinta anos.

‭Em nossas vidas, muitas vezes também temos que nos resguardar por algum tempo para dar inicio a um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo vitorioso, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz".