domingo, 25 de julho de 2010

CIDADANIA, MISSÃO DO CRISTÃO

A Diocese de Itabuna, realizou no período de 22 a 24 de julho de 2010, a Semana Diocesana da Cidadania.

O evento foi aberto no dia 22, ás 19:30h, no auditório Paulo Souto, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), na rodovia Ilhéus x Itabuna, teve como destaque a reflexão do Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas. A mesa de abertura foi composta pelo Bispo Diocesano de Itabuna, Dom Ceslau Stanula, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Itabuna, Andirlei Nascimento, representando o Ministério Público Estadual, Drº Clodoaldo Anunciação, pela Defensoria Pública Estadual Drº George Araújo, o diretor da Faculdade de Tecnologia e Ciência, Sr. Cristiano Lobo, o Tenente Bacelar representando a Policia Rodoviaria Estadual, o pró-reitor de extensão da Universidade Estadual de Santa Cruz, Sr. Raimundo Bomfim, a Drª Raimunda Crispim, representando a equipe de coordenação do Evento, além do palestrante da noite, Dom Dimas que falou sobre: "Discipulos e Servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja no mundo”. Baseando-se no documento de Aparecida e na última Assémbléia da CNBB, tendo como eixo a centralidade da Palavra de Deus. Destacou a importância da Bíblia na mão do Povo, de dar condições para as pessoas compreender a Palavra, estudo, reflexões. Salientava que a Biblia é a Palavra de Deus e está em contato com ela, estamos entrando em contato com o próprio Jesus. Reforçava que através da Palavra vamos fazendo a nossa adesão a Jesus. Ao finalizar sua reflexão nos falou dos Novos Areópagos que o Documento de Aparecida ressalta como lugares quase que impermeaveis para o anúncio do evangelho, que temos que ocupar enquanto Igreja. “Que essa seja a civilização do Amor”.

Clique aqui e veja as fotos da abertura

No dia 23, em todas as Paróquias do Vicariatro Centro (cidade de Itabuna) foram realizadas diversas e diferentes atividades, todas voltadas para o tema central da semana: "CIDADANIA , MISSÃO DO CRISTÃO". Coletas de sangue, palestras educativas sobre a Cidadania, Responsabilidade Social, exibição de videos, mesas redondas, apresentações teatrais, coletas de assinaturas, visitas ao lixão e a abrigos, distribuição de cestas básicas e sopões. As Pastorais Sociais junto com alguns Movimentos Sociais deram inicio a Campanha do Plebiscito Popular pelo limite da propriedade da terra que vai se estender até o dia 07 de setembro, no Grito dos Excluídos. Estas foram algumas das muitas atividades realizadas.

No dia 24, no período da tarde na quadra do Colégio Sistema, foi um momento de socializar todas estas positivas experiências vivenciadas nas Paróquias, com a animação do Grupo Rainha da Paz, todos foram tendo oportunidade de repassar o que foi feito, e aos poucos fomos tendo oportunidade de percber  toda a potencialidade e riqueza da Diocese expressada pela criatividade, compromisso das diversas forças vivas das nossas Paóquias, Movimentos, Grupos, Comunidades, até mesmo  a OAB/Itabuna, se somou neste grande mutirão de Cidadania, e promoveu uma grande coleta de sangue, que iniciou na sede da Instituição no da 21 e vai até o dia 30 de julho, quando findará a Campanha, na sede da OAB.

Dom Ceslau Stanula, nos falou sobre o tema da Semana: Destacando que a missão do Cristão é a construção da Cidadania, muito bem expressa no Evangelho de João, quando o Mestre Jesus, afirma que Ele veio para que TODOS  tenham VIDA e a tenham em Abundância. Frisou bastante que a cidadania é uma construção coletiva, e não apenas de alguns, mas de TODOS NÓS.  e  convocou a todos a nos mantermos em alertra na garantia da VIDA PLENA PARA TODOS. 

Por fim, foi lida e aprovada o Documento final da Semana, intitulada Carta de Itabuna. Onde a Diocese expressa suas preocupações a partir das reflexões da Semana, mas também as luzes que surgiram a partir deste grande mutirão de solidariedade e cidadania.

Uma certeza que perpassou toda a Semana e se confirmou na celebração do dia 24, foi a necessidade de continuidade deste trabalho, não só se resumido em uma semana, mas que se torne uma prática diaria, das nossas Paróquias, Comunidades, Pastorais, Movimentos, Grupos, sempre com uma pergunta em mente: QUE TIPO DE SEMENTE TEMOS SEMEADO NO MEIO DO POVO?



domingo, 11 de julho de 2010

O CIMI divulga relatório de Violência contra os povos Indígenas - 2009

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou na tarde do dia  09/07/2010, na sede  da CNBB em Brasilia,  o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. Os dados apresentados são referentes às violações de direitos praticadas contra os indígenas em 2009. Dentre as principais violências apontadas pela publicação estão: danos ao patrimônio, assassinatos, ameaças de morte e mortes por desassistência à saúde.

O objetivo do relatório é denunciar e chamar a atenção da opinião pública para a situação desumana em que vivem muitos indígenas no país. As 20 comunidades do povo Guarani Kaiowá, em Mato Grosso do Sul, que vivem acampadas à beira de rodovias, confirmam os dados apresentados pela publicação. Eles são ameaçados, torturados e atacados porque lutam pela garantia de seus direitos, como a posse da terra, dado que comprova o fato de que grande parte das violências estão relacionadas à conflitos fundiários.


Para dom Erwin Kräutler, presidente do Cimi e bispo da Prelazia do Xingu, o relatório deve chegar ás mãos dos agentes dos governos federal e estadual para que se coloque um basta na violência contra os indígenas. “O sangue derramado desse povo clama aos céus. O projeto desenvolvimentista do governo está sendo construído sobre os cadáveres dos indígenas. O que tem mais valor, as grandes obras ou a vida humana, a família?”, indaga Kräutler.

Lucia Helena Rangel, que é professora da PUC/SP e coordenou a pesquisa, destaca que o mais importante da publicação não é chegar a uma conclusão de que a violência contra os indígenas tem aumentado ou diminuído ao longo dos anos. “Embora possamos falar de um aumento de casos de violências contra esses povos nos últimos dez anos, isso não é o mais significativo, pois os números destacados no relatório não podem ser trabalhados estatisticamente”, afirmou a coordenadora.

Para Roberto Liebgott, vice-presidente do Cimi, o relatório vem mostrar "a omissão como opção política do governo federal em relação aos povos indígenas". Tal atitude implica em diferentes formas de violências, como a não demarcação de terras, falta de proteção das terras indígenas, descaso nas áreas de saúde e educação e a convivência com a execução de lideranças, ataques a acampamentos e outras agressões por agentes de segurança, ataques a indígenas em situação de isolamento, tortura por policiais federais, suicídios entre outras.

O relatório foi produzido com base nos relatos dos missionários do Cimi e nas informações divulgadas pela imprensa. A publicação está dividida em quatro capítulos: violência contra o patrimônio; violência contra a pessoa praticada por particulares ou por agentes do poder público; violências provocadas por omissão do poder público; e violência contra os povos indígenas isolados ou de pouco contato. O Cimi ainda apresenta este ano uma tabela com o nome das terras indígenas sem providências.

A publicação será enviada aos órgãos do poder público e entidades que trabalham em prol da garantia dos direitos humanos.


Inserida por: Administrador fonte: Cimi

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fidelidade e serviço na Construção do Reino de Deus.



 Ao celebrar 27 anos de fidelidade ao Projeto de Deus a Província de Nª Srª da Piedade dos Frades Capuchinhos da Bahia e do Sergipe deu de presente a comunidade mais três “Fiéis seguidores” de Francisco de Assis e do Mestre Jesus e trouxe de volta ao seio da Fraternidade um dos seus seguidores.


Com uma bonita celebração concelebrada na Igreja da Piedade em Salvador a Ordem dos Frades Capuchinhos Menor realizou a Ordenação Diaconal dos Freis: Fernandes, Roberto e Paulo e ainda a profissão religiosa temporária do Frei Gregório, além é claro de celebrar os 27 anos da Província de Nª Srª da Piedade (Bahia/Sergipe).


A celebração foi presidida pelo Bispo Capuchinho da Diocese de Caicó no Rio Grande do Norte, Dom Frei Manoel Delson P. da Cruz, OFMcap e contou a ainda com a participação de Dom Severino Batista de França, OFMCap, Bispo de Nazaré da Mata,- Pernanbuco além de um grande numero de Frades Capuchinhos, Diáconos religiosos e religiosas e de diversas caravanas do estado da Bahia que foram participar do evento.

A palavra Diácono vem do grego: Servo. É o 1o. grau (Não degrau) do Sacramento da Ordem, seguindo-se no 2o. grau os presbíteros (padres) e no 3o. grau, Bispos. Integram, portanto, a Hierarquia eclesiástica, no seu grau inferior.

Os diáconos recebem, em sua ordenação, a imposição das mãos do Bispo e as orações consecratórias (consagração), deixando, assim, seu estado laico, passando a fazer parte do clero, porquanto o Sacramento lhe imprime tal caráter por toda a eternidade. É irreversível. Por graça divina e a imposição das mãos episcopais de Dom Frei Delson, OFMcap, os freis Paulo, Roberto e Fernandes receberam o Sacramento da Ordem no grau de Diaconato.


A origem do diaconato deu-se em ATOS 6, 1-6, quando os Apóstolos impuseram as mãos sobre Felipe, Prócoro, Nicanor, Tímon, Pármenas, Nicolau e Estevão que veio ser o primeiro mártir (Hoje é o patrono dos Diáconos, cuja data se comemora em 10 de agosto).


Dom Delson destacou em sua Reflexão, que hoje a palavra chave para o crescimento da Igreja e  para a transformação do mundo é: “Fidelidade a Jesus Cristo”, diante dos desafios que o mundo nos apresenta Deus nos capacita para darmos resposta a estes desafios, e citou como exemplo a primeira leitura de celebração quando o Profeta Jeremias tenta escapar da sua missão alegando a sua deficiência de não saber falar, mas a resposta de Deus é contudente, “Eu te  escolhi, ante mesmo que tu te formaste nos seio da tua mãe”. E Dom Delson dizia aos mais novos Diáconos,tenham sempre certeza que Deus está convosco, sua mão vai os segurar e os sustentar em sua caminhada, ele sempre vos dará as condições para construirem seu Reino, sejam fiéis a ele, sempre.