sábado, 11 de fevereiro de 2012

ESOPO - O CONTADOR DE FÁBULAS

Nos últimos meses, todos os domingos, temos publicado aqui no blog, fábulas do autor Esopo. Algumas pessoas têm nos pergutando quem realmente é este tal de Esopo, e parabenizando o blog pelas excelentes fábulas.

Pois bem, a história do Esopo é meia complicada, pois não se tem muitas informações sobre o mesmo, a não ser que o mesmo foi um lendário autor grego, que viveu na antiguidade, mas não se sabe a cidade que nasceu. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário, e as fábulas de Esopo seviram como base para a recriação de outros escritores ao longo dos séculos, entre eles La Fontaine e Fedro.

Eventualmente sabe-se que ele morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de um personagem lendário do que histórico. A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C..

Esopo teria sido um empregado, que foi libertado pelo seu rei, que ficou encantado com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Reino Unido, a Austrália e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa.

Consta que Esopo era corcunda, mas a aparência estranha era suprimida pelo seu dom da palavra, ao contar suas histórias carregadas de ensinamentos e tiradas morais. Seus personagens – que também definem o gênero fábula – são geralmente animais, personificados, que falam, erram, demonstram bem as muitas saliências do caráter humano. Também são retratados homens, deuses e objetos inanimados, com os mesmos fundamentos. O fabulista grego nos mostra como o ser humano pode agir, seja para o bem, seja para o mal, e é realmente impressionante como suas fábulas se mantêm atuais até os dias de hoje, onde nos identificamos sempre com as situações contadas.

Assim como Homero, as fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por isso não foram escritas pelo seu suposto autor. Mais de duzentos anos depois da suposta morte de Esopo é que as fábulas foram reunidas e escritas.


Amanhã, no blog mais uma do Esopo.

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