Dados veiculados sobre a festejada política econômica do governo exibem nítidas contradições. Se os números indicam o aumento do crescimento, consumo e prosperidade, por outro lado, os mesmos números mostram que o modelo de desenvolvimento adotado é insustentável, inviável e injusto.
Como decorrência natural dessa contradição, o atual modelo não será capaz de resolver os grandes, graves e complexos problemas da sociedade brasileira. Ao contrário, irá agravá-los e acentuá-los cada vez mais.
Isso porque o seu desempenho, o seu tão propalado sucesso e o seu objetivo maior se fundamentam não na resolução dos seculares problemas do nosso país, mas em garantir o pagamento dos juros e encargos da dívida brasileira, que, por sua vez, impede o Brasil de crescer o tanto que precisa para distribuir a renda necessária capaz de consolidar uma verdadeira democracia social.
À primeira vista, pelo fato de milhões de pessoas terem sido retiradas da linha da pobreza e outras tantas terem ascendido socialmente, pode-se imaginar que finalmente o país encontrou o seu rumo, para cumprir o seu destino de terra da promissão.
Em grande parte essa sensação de prosperidade só chegou ao conjunto da população por meio de programas de empréstimo e transferência de renda, o que possibilitou a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo, como forma de, na verdade, viabilizar a articulação e o fortalecimento das elites dirigentes, financiando-as e enriquecendo-as como nunca se viu na história desse país.
Assim, mais uma vez, as classes trabalhadoras e a sociedade brasileira estão à mercê de um plano econômico que revitalizou o patronato em sua estratégia de dominação e o pôs no comando da política e do Estado, agente social que sempre impediu o desenvolvimento aqui de uma nação independente e soberana.
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