Para nós do Conselho de Cidadania e da Paróquia Santa Rita de Cássia o mês de maio tem todo um significado especial, a começar desde o seu primeiro dia quando celebramos a festa de São José Operário. A Igreja, providencialmente, nesta data civil dedicada aos Trabalhadores, marcada, muitas vezes por conflitos e revoltas sociais, deu um direcionamento cristão ao evento.
No Dia do Trabalho não se trabalha. Esta homenagem às avessas vigora em boa parte do mundo capitalista. O 1º de maio hoje é vivido por muitos apenas como mais um feriado no calendário, mas sua criação foi fruto de uma história de lutos e lutas da classe operária.
A Campanha da Fraternidade deste ano, que trata da questão da economia, nos chama a reflexão sobre os motivos que celebramos no 1º de maio, comemorado diferentemente nas várias regiões do mundo, é uma oportunidade para repensarmos nossas vidas e valores que modelam o mundo atual. Apesar de tantos passos dados, descobriremos como ainda somos chamados a progredir na dignidade humana, no valor da pessoa, na importância e remuneração do trabalhador. Esse tema, que já ocasionou tantas mortes em tantos momentos da história, deve ser iluminado pela luz do Evangelho e pela presença do Cristo Ressuscitado, que dá um sentido novo à vida de todos nós e tem como consequência a reflexão sobre a dignidade humana e a importância do trabalho.
O Papa Pio XII, em 1955, quis oferecer ao trabalhador cristão um modelo e um digno protetor. São José, o Carpinteiro, foi o escolhido.Lembrando que “todo trabalho possui uma dignidade inalienável e, ao mesmo tempo, uma íntima ligação com a pessoa e seu aperfeiçoamento: nobre dignidade e prerrogativa, que não são de modo algum aviltadas pela fadiga e pelo peso que devem ser suportados como efeito do pecado original em obediência e submissão à vontade de Deus” (Mensagem de Natal, 1942).
Maio é o mês dedicado a Maria Santíssima, a Nossa Senhora de Fátima, a Santa Rita de Cássia, nossa padroeira e também celebramos o dia das mães. Aqui queremos lembrar que a resposta de Maria ao Projeto de Deus inaugura um Novo Tempo, gera um Povo Novo, incentiva a vida comunitária, num texto de Maria Clara Lucchetti Bingemer, ela nos fala de Maria, e de diversas mães: “Na esteira das grandes figuras femininas e maternas do Antigo Testamento (Débora, a mãe dos Macabeus e outras), Maria aparece como mãe da nova comunidade de homens e mulheres que são seguidores de Jesus, porque creram em sua Encarnação, Vida, Morte e Ressurreição". É portadora, justamente com as outras mulheres da primeira hora da Igreja, de uma nova esperança e um novo modo de ser mulher. Representante legítima do povo de Israel, figura-símbolo da Sião fiel, Maria é - também e não menos - portadora do novo Israel, do novo povo, da nova aliança que Deus faz com a humanidade, onde a mulher já não aparece passiva e submissa ao homem, não mais como ser inferior, mas como sujeito ativo e responsável, companheira do homem, assumindo com ele, ombro com ombro, muitas das tarefas inerentes ao anúncio da Boa Nova.
Durante os dias 13 a 22 estaremos celebrando festa em homenagem a nossa Padroeira, que este ano terá como tema principal de reflexão: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro", em nível paroquial este será o grande momento de reflexão comunitária e de homenagearmos a nossa querida Santa Rita. Teremos ainda o privilégio de nesta caminhada reflexiva de festa nos preparamos para o grande momento de Pentecostes que acontecerá um dia após a celebração da festa. No dia 23 de maio estaremos celebrando Pentecostes e iniciando oficialmente o nosso Ano Missionário.
Portanto, o mês de maio tem para todos nós paroquianos de Santa Rita um significado especial de reflexão e de muito trabalho.
clique aqui ou na foto e veja a programação da festa
Nenhum comentário:
Postar um comentário